Porque a vida não é só "preto e branco". O cinzento também existe.
E é a possibilidade de podermos optar pelo cinzento, em tantas situações, que torna a nossa vivencia tão rica.
Porque a vida não é só "preto e branco". O cinzento também existe.
E é a possibilidade de podermos optar pelo cinzento, em tantas situações, que torna a nossa vivencia tão rica.
Cresci até aos meus 7 anos com uma lembrança ténue da tua presença. Trabalhavas fora toda a semana e, quando voltavas ao fim de semana, tinhas pouco tempo para nós.
Mais tarde, com a empresa que criaste, passaste a estar connosco todos os dias mas nunca foste muito presente (sabes disso). Nunca deixaste faltar nada a mim e à minha irmã, mesmo amor nunca faltou, mas não perdias muito tempo a acompanhar-nos nos saraus de ginástica, nos eventos da escola. Tinhas tempo, mas não para nós.
Na minha adolescencia, passei a estar mais próxima de ti. As nossas conversas, as nossas tardes de domingo no estádio de Alvalade, tornaram-nos mais cumplices.
Casei mas precisava de ti. Para me levares o carro à oficina, para me dares as primeiras aulas de condução...
Três anos depois engravidei e lá estavas tu, encantado da vida, por saberes tamanha novidade.
Mas esta alegria durou pouco pois a doença tomou conta de ti e levou-te de nós em 6 meses. Lutaste, como sempre fizeste na vida. A tua força e alegria de viver foi sempre uma constante e não desististe à primeira. Mas perdeste esta guerra e deixaste-nos destroçados.
Perdi-te quando não devia. Perdi-te quando penso que serias tão importante na história de vida do teu neto e que, agora com mais tempo, podias dedicar-lhe todo tempo que não tive . Perdi-te quando mais precisava de ti, num confronto de sentimentos. Destroçada com uma perda, agarrada a uma vida.
Hoje, 18 anos depois sinto falta da tua alegria, do teu positivismo (mesmo quando a vida te traiu), do teu coração de ouro, amigo do próximo. Hoje sinto a falta do teu sorriso e é a ti que recorro quando tenho uma aflição para que me passes parte da tua força.
Hoje, tenho vontade de te abraçar todos os dias e dizer-te o que calei estes anos - amo-te muito pai.
Esta série tem sido tão falada na net e nas redes sociais que comecei a sentir o bichinho da curiosidade a levar-me a ver, pelo menos, o primeiro episódio.
Para além disso, o meu filho é fã. Já viu as 2 temporadas (a primeira na netflix e a outra num outro site pirata que não domino). Segundo ele, devorador de séries, é a melhor série de sempre.
Qual quê? A melhor série de sempre é o Prision Break. Alías identifico-me muito com ele com a forma entusiastica quando fala da série. O Prision Break era também para mim, algo sagrado, que não perdia nunca. Chegava a chorar revoltada com tantos impasses e obstáculos, sobretudo nas 2 primeiras temporadas.
Bem, mas lá me rendi (mas recusando o rótulo de melhor série) e hoje, durante a hora de almoço, dei uma espreitadela ao primeiro episódio.
Gostei e, pelo que percebi, a partir do 2º episódio é que tudo começa. Reconheci um dos actores. O líder do grupo que assaltou a casa da moeda - Berlim. Entrava numa outra série espanhola que adorei - Grand hotel.
Assustei-me com a situação do Rio (afinal adoro uma boa história de amor, e aquela tinha começado há tão pouco, não podia acabar assim).
Vou agora aproveitar os bocadinhos que tenho livres ?!!! para ver a primeira temporada na netflix. Vamos ver o que me reserva (o meu filho tem feito um suspense!...)
Ainda tenho muito para ver até aprender a música italiana que ficou celebre na série e que todos os espanhóis sabem cantar - Bella Ciao.
E Março aí está e nada convidativo para passear. Nem as tardes (como diz o ditado) me parece que venham mais risonhas, pelo menos a avaliar pelo que se espera nos próximos dias.
Nunca gostei do mês de Março. Deve ter sido de ouvir tantas vezes a minha avó materna a rogar-lhe pragas.
Parece que nunca mais tem fim. Neste mês, o salário demora a chegar e, entretanto, lá para 27, 28 já estoirámos com o ordenado de Fevereiro.
O facto de termos deixado um mês só com 28 dias e entrármos, de rompante, com frio e chuva, num de 31 dias leva-nos a sentir este mês mais longo que os outros, não acham?
Espero que pessoal e profissionalmente corra, pelo menos, como o mês passado. Já seria bom.
Bom Março para todos!
E estiquem bem esse ordenado!
Vale-nos a sexta-feira santa, 30/3 (assim os patrões são "obrigados" a largar os cordões à bolsa a 29/3) - digo eu que sequer tenho patrão.